quinta-feira, 25 de novembro de 2010
DEUS QUE FALAR COM VOCE
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
fundação da criança e adolecente pará
Funcap também vai rever estratégias para contenção de fugas e intensificar atividade sociopedagógica
Após fuga de 21 adolescentes na noite de ontem (4) no CIAM (Centro de Internação do Adolescente Masculino) do Sideral, a direção da Funcap (Fundação da Criança e do Adolescente do Pará) divulgou em nota que abriu processo administrativo para apurar o caso. A fundação também vai rever as estratégias para contenção de fugas, além de intensificar as atividades sociopedagógicas. Hoje (5), 15 adolescentes foram transferidos para outra unidade enquanto são feitos os reparos no local.
Até a tarde de hoje, a Companhia Especial de Polícia Assistencial (CIEPAS) conseguiu recapturar nove adolescentes.
Segundo a nota, no momento da fuga havia 103 adolescentes, sendo que a capacidade da unidade é para 60.
As 14 unidades da Fundação têm capacidade de acolher 365 adolescentes e possuem atualmente 297 adolescentes nas unidades da Região Metropolitana de Belém e no interior do Estado (Marabá e Santarém). Desses 297 adolescentes atendidos, oito são do sexo feminino.
ENTENDA O CASO
Ontem, dos 103 adolescentes, 21 escaparam. Para um policial, a fuga teria acontecido por causa da superlotação. “São oito adolescentes para uma cela que deveria comportar duas pessoas. Existe um excedente de mais de 40 detentos”.
Uma testemunha, que não quis se identificar, informou que desde segunda-feira (3) os adolescentes estariam se rebelando. Mas a fuga só aconteceu ontem, por volta das 20h30.
Em meio à revolta, os adolescentes promoveram quebra-quebra nas paredes dos quartos. Antes de fugir, ainda se esconderam em um terreno coberto de mato que fica atrás do centro.
Diante da revolta dos infratores, agentes do Ciepas (Companhia Especial de Policia Assistencial) foram acionados pelos monitores do centro para acalmar a rebeldia dos adolescentes que depredaram o patrimônio publico. “Chegamos quando tentavam fugir, alguns estavam alterados e precisamos contê-los porque estavam destruindo o patrimônio”, informou a tenente Priscila.